TEXTOS

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Sobre a Música e o Canto
Não se esqueça que...

Compreendendo a criança...


1. A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias.

2. A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.

3. A música dá à criança alegria e espontaneidade.

4. Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos das crianças.

5. Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.

6. Com um pouco de imaginação poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc.

7. A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora da criança.

8. A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar.

9. Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.

10. O canto espontâneo, proporciona na criança, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua auto-confiança, a torna mais serena e amável.

11. Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.

12. Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcianar grande auto-confiança e capacidade de aceitar mudanças.

SOBRE AS ATIVIDADES DIVERSAS DO DIA A DIA


1. O desenho é uma atividade espontânea na criança.

2. Desenhar é tão natural como tagarelar, cantar, ou assoviar.

3. A criança desenha simplesmente porque tem vontade de desenhar.

4. O Jardim-de-infância não é um curso primário ou básico em miniatura.

5. Um bom brinquedo deve ser isento de perigos, simples, fácil de limpar, durável.

6. Uma tesoura (sem ponta) é um dos brinquedos que mais agrada a uma criança de 3 ou 4 anos.

7. É necessário saber ser criança para poder brincar com as crianças.

8. O educador deve aproveitar todos os momentos para educar a linguagem e ampliar a experiência e vocabulário infantis.

9. Todas as oportunidades devem ser utilizadas para a iniciação matemática.

10. Deve-se preferir as atividades criadoras ao invés das dirigidas.

11. Por mais simples que seja uma tarefa, as comparações em relação ao desempenho individual, ou coletivo, devem ser substituídas por orientações que enfatizem o aperfeiçoamento.

12. Não há mal algum que os meninos brinquem com as bonecas, assim como fazem as meninas.

13. Os modernos pedagogos afirmam: "Se a menina cresce para ser mãe, o rapaz não virá um dia a ser pai?"

Algumas Brincadeiras de Alto Valor Didático.


1. Brincadeiras de adivinhações são excelentes para desenvolver a capacidade de abstração, concatenação e formação de idéias;

2. Brincar com água é uma necessidade para todas as crianças nervosas ou difíceis e altamente benéfico para as crianças em geral;

3. Uma brocha de pintar ou pincel largo e um balde com água para pintar paredes da casa ou azulejos do banheiro é um brinquedo que fascina as crianças e desperta nelas o senso de limpeza;

4. Os jogos de silêncio e imobilidade são ótimos como exercícios de controle motor e auto-domínio;

5. Os brinquedos cantados são atividades de grande valor para a idade pré-escolar;

6. Brincadeiras ao ar livre devem começar com uma breve explicação da importância das árvores, animais, amizades, nossa família, etc. Isso desperta nas crianças amor à natureza e senso de cooperação.

7. Brincar de cuidar das plantas, regar o jardim, etc, são excelentes meios de despertar a sensibilidade ecológica, ou respeito à natureza, de todas as faixas etárias.


Histórias no Jardim da Infância.
Historinhas são tão importantes para a criança, quanto a necessidade de brincar.

Compreendendo a criança...

A professora de jardim de Infância deve contar histórias diariamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado.

A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma.

Exemplo: A professora sabe, por informações dos pais, que uma das crianças do grupo tem problemas de alimentação; ela, então, poderá contar uma história do COELHINHO MANHOSO.

No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais:

1. Horário - Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda, higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.
As atividades deverão surgir do modo mais natural possivel e de acordo com as oportunidades.
A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar todos os artifícios.

2. Local e Arrumação - A professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.
Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado

3. Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jogo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo.

4. Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.

A história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe está sendo contado.

Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora, diz ela virando a página e mostrando às crianças; Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."
Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinteresse das crianças.

5. Comentário - Embora a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os conhecimentos do grupo por meio de comentários sobre a mesma.

Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças.

Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora hábilmente lembra.



Fonte: Boletim do Depto de Educação Primária - DF

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